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Mamas gigantes têm um impacto negativo sobre a saúde, a autoestima e sobre os hábitos alimentares da

  • Foto do escritor: Monica Macedo
    Monica Macedo
  • 11 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

De acordo com um novo estudo, publicado no Pediatrics, jornal oficial da Academia Americana de Pediatria, mamas muito grandes são preocupantes o suficiente e se tornam motivos justificáveis para que adolescentes procurem uma cirurgia plástica precocemente.

Segundo Brian Labow, autor do estudo, o tema contava com pesquisas muito escassas. Como medir os impactos da cirurgia? As adolescentes podem se beneficiar mais da cirurgia se esperarem até que fiquem mais velhas? Estes foram alguns dos questionamentos formulados pelo médico para realizar a pesquisa.

Dados da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos informam que cerca de 63.000 cirurgias de redução de mamas foram realizadas nos Estados Unidos, em 2011. Brian Labow defende que as adolescentes que buscam a cirurgia de redução de mama precocemente fazem isso porque apresentam problemas recorrentes, como dores no pescoço e no ombro; baixa autoestima; atenção social insuficiente e dificuldade em encontrar roupas que se encaixem perfeitamente. Para complicar a situação, cerca de dois terços das adolescentes com mamas gigantes estão com sobrepeso nos Estados Unidos. Labow disse que a redução de peso eficaz geralmente não resolve o problema do tamanho da mama.

Para realizar o estudo, Brian Labow analisou dados de 96 adolescentes, com idades entre 12 e 21 anos, todas diagnosticadas com mamas gigantes, no Departamento de Cirurgia Plástica do Hospital Infantil de Boston, mas que ainda não haviam feito a cirurgia reparadora. O grupo de controle era composto por 103 meninas saudáveis, na mesma faixa etária, pacientes de outros departamentos do hospital, que não tinham problemas de crescimento das mamas e sem história de distúrbios alimentares ou problemas de saúde mental.

As participantes do estudo responderam a perguntas sobre sua saúde geral, vitalidade, relacionamento social, autoestima, saúde mental, imagem corporal e alimentação. Elas também responderam a um questionário elaborado especificamente para esta pesquisa, abrangendo tamanho do corpo, se tinham preocupações sobre seus seios e se já haviam considerado fazer a cirurgia de mama.

Os resultados da análise sugerem que as mamas gigantes têm um impacto negativo substancial sobre a saúde, a qualidade de vida, a autoestima e sobre os hábitos alimentares das adolescentes, independente do seu peso ou índice de massa corporal (IMC). Notadamente, entre aquelas que foram diagnosticadas com mamas gigantes, há o triplo do risco de distúrbios alimentares em comparação com as meninas do grupo de controle, mesmo quando a idade e o IMC foram ajustados.

Para o  cirurgião plástico, Iuri Galembeck Mitev (CRM-SP 132.051), diretor da Duo Clinic, os dados do estudo confirmam a importância de permitir que as meninas busquem a redução das mamas cirurgicamente na adolescência, ao invés de fazê-las esperar até ficarem mais velhas.

Segundo Iuri Mitev, “quando as mamas são realmente grandes, a redução traz um estímulo a mais para a perda de peso e para a realização de atividade física. É muito comum ouvirmos destas adolescentes que elas não conseguem praticar esportes ou se sentem muito envergonhadas em público devido ao tamanho das mamas”, diz o médico.

“O importante para as meninas com mamas grandes e sobrepeso é enfatizar que a cirurgia de redução é um grande passo, que deve ser complementado com melhora na alimentação e com a implementação da atividade física. Além disso, com técnicas adequadas e, salvo em casos extremos, mantemos tanto a sensibilidade quanto a função de amamentação”, explica Mitev.

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